IGREJA CATÓLICA

Um sacerdote assassinado por um grupo de rebeldes sírios, no passado domingo, marca mais um episódio da violência que atinge a comunidade cristã na guerra civil que está a destruir este país. O padre François Maurad, 49 anos, estava no mosteiro franciscano de Ghassanieh, quando o grupo armado jihadista Jabat al-Nustra, afecto aos rebeldes que lutam contra o regime de Bashar al-Assad, atacou o mosteiro causando a sua morte. Em consequência do ataque, o mosteiro de Santo António de Pádua, situado no vale de Oronte, a 120 quilómetros de Aleppo, noroeste da Síria, acabou por ser pilhado tendo ficado parcialmente destruído. Este episódio de extrema violência vem aumentar o coro das críticas dos que se opõem à entrega de armas aos rebeldes por parte de governos ocidentais. O padre Halim Noujaim, ministro regional dos Franciscanos na Síria, disse mesmo que “o Ocidente, ao apoiar os revolucionários, apoia extremistas religiosas e ajuda a matar os cristãos”. Desde o início da guerra civil já houve diversos casos de ataques a pessoas ou edifícios cristãos, na sua esmagadora maioria levados a cabo por elementos islamistas que lutam contra o regime. Na passada terça-feira, a Congregação para as Igrejas Orientais divulgou uma nota em que manifestou o seu pesar por este ataque, pela morte do sacerdote e pela destruição do mosteiro, pedindo, uma vez mais, o fim das hostilidades e a paz para a região

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