sábado, 13 de dezembro de 2014

Centro Histórico de São Luis terá prefeitura paralela.

   

     O  Centro Histórico de São Luis ganhará, a partir   de  janeiro de 2015, uma espécie de “prefeito’ para administrar este que era para ser um dos espaços lúdicos e culturais mais bem cuidados da cidade, mas que anda  abandonado e carente de infraestrutura básica para atender a população local e os turistas com a devida qualidade.
    O “prefeito” do Centro Histórico contará com um orçamento mínimo para serviços gerais, além de uma equipe de funcionários oriunda das secretarias de Estado de Turismo, de Cultura, de Juventude e de Segurança.
   Assim que o novo Governo do Estado iniciar, a Prefeitura de São Luís será procurada para discutir a ideia e, se for o caso, estabelecer a primeira parceria entre o executivo estadual e o municipal.
    Já existe até o indicado para o posto de “prefeito” do Centro Histórico de São Luís. Uma coisa é certa, é um complexo arquitetônico incrível, quem pelas ruas históricas caminha se sente no passado colonial da capital maranhense, é justo que haja uma atenção toda especial, pois no Brasil encontrar uma cidade com toda essa riqueza arquitetônica é algo mágico. Aproveito para dizer: vale a pena conhecer São Luís, a unica capital brasileira fundada pelos franceses. 



Não generalize o Nordeste!



É perceptivo nas mídias, livros e periódicos pelo Brasil a fora uma certa generalização em relação à região Nordeste, Gostaria de informar que a região é formada por nove estados, vamos destaca-los:  Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe. Para melhor observação da ideia acrescento às letras, o mapa.
  
O Nordeste brasileiro é uma região de clima quente, mais com uma riqueza natural e humana incrível, alem das belezas naturais o povo do Nordeste é acolhedor ao extremo, não mede esforços para tratar bem as pessoas de outras regiões ou de outros países que visitam a região. O que não pode deixar passar é o respeito que a região tem por suas tradições ou seja por sua cultura, fato este que não combina com o que a mídia brasileira faz com relação à região. existe uma enorme diversidade que caracteriza cada estado ou região do Nordeste, uma cultura tão rica e particular que uma certa generalização chega a ser um insulto à verdade que atinge os estados dessa parte tão incompreendida do país. vamos enumerar dois aspectos interessante principalmente para quem visita a região:
Aracaju - Sergipe 
Salvador - Bahia
Maceió - Alagoas 
João Pessoa - Paraíba 
1- O SOTAQUE NORDESTINO -> chega a ser exagerado em novelas ou filmes produzidos por empreses fora da região. existe sim uma similaridade mais existe também diferenças, tanto nas expressões quanto me palavras que são tipicas de determinados lugares e não de toda a região. Como exemplo citamos o Estado do Maranhão, que possui o sotaque muito diferenciado de Pernambuco ou da Bahia. Contudo dentro do próprio estado maranhense existe essa realidade. Rico em sotaques, o Nordeste foi colonizado por franceses, holandeses e portugueses. Não existe apenas o sotaque “nordestino”, cada estado tem seu jeito peculiar de falar, inclusive dentro de um mesmo estado existem muitas variações de s sotaques. No recôncavo baiano, o “T” é falado “TCH”: temos como exemplo a palavra “muito”, que é pronunciada “mutcho”. Já no interior, o “T” é mais seco, falado com a língua atrás dos dentes. O “R” da Bahia é parecido com o dos cariocas, em tom mais aspirado, influência dos portugueses. Já em Pernambuco, estado onde os colonizadores Holandeses permaneceram por muitos anos, foi herdado a pronuncia de um “R” mais carregado, que é chamado de “glotal” e se pronuncia forte, na parte de trás da garganta. Em alguns estados, o tom “cantado” no modo de falar, é destoado mais no final da frase e uma característica marcante do sotaque da região Nordeste é a pronuncia com as vogais mais abertas, como se tivessem um acento agudo.   
O Nordeste não é cinza

2- CULINÁRIA - Quem nunca ouviu nas manchetes de jornais, em revistas ou sites a expressão: " Um prato tipico do Nordeste"? Esse é um erro generalizado e grosso, pois leva às pessoas a terem uma falsa informação desse aspecto da cultura tão apreciado. Não é verdade isso, pois na região um prato tipico de Sergipe por exemplo, não é tipico prato no Piaui, e assim muitas vezes as pessoas que não são da região se enganam na hora de escolher o que apreciar do local que visita.  
    
    Podemos enumerar muitos outros exemplos de generalização do Nordeste, por parte principalmente da mídia mal informada, que até na previsão do tempo comete o gravíssimo erro da generalização, esquecendo a geografia, tamanho  e principalmente o numero de estados que formam essa parte do Brasil. Esse tipo de informação gera ignorantes que aliais nos últimos tempos estão se sobressaindo   à verdades dos fatos. A tentativa aqui é, exatamente mostrar a verdade de uma região que não admite mais essa cruel generalização que oculta assim a realidade que a envolve.                                                                                   
Fortaleza - Ceará


Natal - Rio Grande do Norte

Nordeste

Cultura diversa


Recife - Pernambuco 

São Luis - Maranhão 

Teresina - Piaui  

sábado, 6 de dezembro de 2014

Cientistas alertam para asteroides

Cientistas alertam para asteroides e dizem que Terra está na 'linha de tiro'

    Um grupo de mais de 100 cientistas, astronautas e líderes empresariais pede às autoridades o desenvolvimento de um sistema de monitoramento e destruição de asteroides que coloquem em risco a vida no planeta Terra.
Reunidos em um evento no Museu de Ciência de Londres para lançar o Dia do Asteroide, a ser celebrado a partir de 2015, os cientistas alertaram para o "catastrófico" risco de um impacto.
    "Há um milhão de asteroides no sistema solar que têm o potencial de atingir a Terra e destruir uma cidade inteira. Até agora, localizamos menos de 10 mil - somente 1% - deles. Mas temos tecnologia para mudar esta situação", declarou Martin Rees, professor emérito de Cosmologia e Astrofísica da Universidade de Cambridge.
    Ao lado de nomes como o guitarrista da banda Queen, Brian May, também doutor em astrofísica, Rees listou as sugestões do grupo de cientistas:
- Empregar a tecnologia disponível para detectar e monitorar asteroides com traçado próximo à Terra e que representem ameaças à população através da ação de organizações filantrópicas e governos

- Acelerar em 100 vezes a descoberta e o monitoramento de asteroides que circulem próximos à Terra para um número de cerca de 100 mil (descobertas) por ano nos próximos dez anos.

- Adoção global do Dia do Asteroide, em 30 de junho, para aumentar a consciência sobre os danos que os corpos celestes poderiam provocar e sobre a necessidade de prevenção.Embora diga que este tipo de fenômeno é improvável, o astrofísico afirma que a Terra está "na linha de tiro".

    Já o guitarrista e astrofísico Brian May disse que, embora as chances sejam pequenas, "basta um asteroide" em um milhão com risco de acertar a Terra para que ocorra uma tragédia global.
    "Um corpo de 200 metros de diâmetro que caia no oceano pode provocar tsunamis que poderiam devastar toda a costa Leste dos Estados Unidos e uma parte da Europa", agregou Martin Rees.
    "A cada dez milhões de anos, um corpo de alguns quilômetros de diâmetro - um asteroide ou um cometa - vai acertar a Terra, causando uma catástrofe global equivalente a milhões de bombas atômicas", concluiu Rees.
    A declaração com as sugestões foi assinada por cientistas, físicos, artistas, astronautas e homens de negócios de 30 países. ( Fonte BBC Brasil Dez.2014)

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Gandhi - Promotor da Paz

   Gandhi, foi o líder índiano, que lutou pela independência da Índia sem violência. Ironicamente morreu assassinado por um jovem fanático no dia 30 de janeiro de 1948, aos 78 anos. Seu nome verdadeiro era Mohandas Karamchand Gandhi, nasceu no dia 2 de outubro de 1869 na Índia Ocidental. Estudou direito em Londres. Difundiu o método da resistência passiva, (protesto contra o dominio britânico) e pregou a não violência como forma de luta. " Não violência é a lei de nossa espécie, assim como a violência é a lei do bruto. O espírito, dormente no bruto, não sabe nenhuma lei que não a do poder físico. A dignidade de homem requer obediência a uma lei mais alta - a força do espírito ". Sobre a Revolução Não Violenta de Mahatma Gandhi " Não violência é a lei de nossa espécie, assim como a violência é a lei do bruto. O espírito, dormente no bruto, não sabe nenhuma lei que não a do poder físico. A dignidade de homem requer obediência a uma lei mais alta - a força do espírito ". " Se o homem perceber que é desumano obedecer a leis que são injustas, a tirania de nenhum homem o escravizará". "Não pode haver nenhuma paz interior sem o verdadeiro conhecimento ". "Para a autodefesa, eu restabeleceria a cultura espiritual. A melhor autodefesa, e a mais duradoura, é a autopurificação. "


 "Nós devemos ser a revolução que queremos ver no mundo."

domingo, 6 de maio de 2012

A VERDADEIRA HISTÓRIA DA ORAÇÃO DE S. FRANCISCO

      Oração da paz 
Senhor! Fazei de mim um instrumento da vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor.
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão.
Onde houver discórdia, que eu leve a união.
Onde houver dúvidas, que eu leve a fé.
Onde houver erro, que eu leve a verdade.
Onde houver desespero, que eu leve a esperança.
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria.
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, fazei que eu procure mais:
consolar, que ser consolado;
compreender, que ser compreendido;
amar, que ser amado.
Pois é dando que se recebe.
É perdoando que se é perdoado.
E é morrendo que se vive para a vida eterna


    Uma das orações mais queridas dos cristãos, católicos ou protestantes, é certamente a oração atribuída a São Francisco de Assis que começa pedindo: Senhor, fazei de mim um instrumento de vossa paz! Acontece que a pesquisa histórica, realizada exaustivamente pelo autor Christian Renoux não conseguiu fazê-la remontar além de 1912, ano em que ela, pela primeira vez, apareceu, anônima, numa obscura revista devocional francesa. Só depois, especialmente a partir de sua publicação no jornal da Santa Sé, L’Osservatore Romano, em 1916, começou sua rápida difusão, que, em pouco tempo, chegou a todo o mundo, traduzida em praticamente todas as línguas. Christian Renoux é doutor em história moderna e conferencista da universidade de Angers, na França, militando há muitos anos na promoção da não-violência. Ele é co-presidente do ramo francês do Movimento Internacional da Reconciliação, e co-redator dos Cahiers de la Réconciliation. Pondo em ação todos os recursos da pesquisa histórica, ele consegue mostrar como, pouco depois de sua publicação, em 1912, esta oração não tem cessado de seduzir, no mundo inteiro, homens e mulheres devotados à causa da paz. Ele prova, também, que São Francisco de Assis não é o seu autor, pelo simples fato de que não se encontra seu texto entre os escritos do Santo, nem mesmo em qualquer outro documento conhecido de quem quer que seja, até inícios do século XX. No seu prefácio ao livro, Pe. Willibrord van Dijk, capuchinho, observa que esta oração tão breve, objetiva, não sentimental, impressionou também os budistas do Japão e os monges do Tibet e mereceu ser pronunciada solenemente por João Paulo II no dia 27.10.1986, na famosa jornada inter-religiosa de Assis. Nela não se encontra diretamente nenhuma alusão evangélica ou bíblica e nenhum dos pedidos formulados é especificamente franciscano ou cristão. Seu conteúdo universalmente humano é que a faz despertar ressonâncias profundas em todo coração sincero, mesmo se a-religioso ou racionalista. Isto, porém, não contradiz ­ afirma Pe. Willibrord ­ a atribuição (gratuita) ao Santo de Assis. “Embora ele não a tenha escrito, nem em latim nem em úmbrio, a oração lhe foi atribuída porque se parece com ele” (p. 7). No capítulo 6o, o autor mostra como começou, indiretamente, a atribuição a São Francisco de Assis. Foi através de um santinho, impresso em Reims, na França, logo após a guerra de 1914-18, por iniciativa do capuchinho Pe. Benoît. No santinho, que estampa a figura de São Francisco de Assis, se encontra, no verso, o texto da oração, intitulada agora “Oração pela Paz” e recomendada aos membros da Ordem Terceira franciscana, mas ainda sem atribuí-la ao Santo. A conexão, no entanto, indiretamente, já estava feita. Por volta de 1925, a oração começa a ser difundida em ambientes protestantes da França, através do pastor valdense Jules Rambaud, então empenhado na reconciliação entre franceses e alemães. Nesse mesmo ano, um oficial protestante alsaciano, Etienne Bach, adota a oração como texto oficial do seu movimento e a publica no Boletim dos Cavaleiros da Paz, difundindo-a, a seguir, por todos os meios possíveis. Um cartão postal, impresso com o texto da oração, em 1927, a intitula “Oração dos Cavaleiros da Paz”. E são eles, os protestantes franceses, que, em agosto de 1927, pela primeira vez a imprimem com a indicação: “atribuída a São Francisco de Assis”, sem explicar, porém, essa atribuição (p. 81). 
    A partir de 1946, quando pela primeira vez a oração “de São Francisco” inspirou uma composição musical em inglês, têm-se sucedido e multiplicado as melodias inspiradas no texto. Em 1982, por ocasião do oitavo centenário do nascimento do Santo, catalogaram-se mais de quarenta composições, só em francês e em inglês. No Brasil, é conhecidíssima a melodia do jesuíta paraguaio radicado entre nós, Pe. Narciso Irala, desde a década de 70, bem como as melodias de Frei Fabretti e de Frei Luís Carlos Susin. E o autor assim conclui a sua resenha da difusão internacional do texto: “Graças às melodias, aos santinhos e cartões postais e às coletâneas de orações, encontramos hoje, espalhados pelo mundo, milhões, mesmo dezenas de milhões de exemplares desta prece, publicada anônima em 1912 na modesta revista do Pe. Bouquerel. Este sucesso mundial é reforçado pelo uso público que dela fizeram e ainda fazem as mais diversas personalidades de renome internacional” (p. 110). 
    O capítulo 10o, último do livro, faz um balanço geral da pesquisa. Lembra que o primeiro a contestar a atribuição a São Francisco é um franciscano francês, Pe. Barbier, que, já em 1945, argumentava que “a oração geralmente atribuída a São Francisco de Assis... não é dele” (p. 142). Outro franciscano, desta vez nos Estados Unidos, Pe. James Meyer, numa antologia comentada dos escritos de São Francisco, em 1952, também contesta a atribuição ao Santo. Em compensação, cita uma bem-aventurança de Frei Egídio de Assis, discípulo de Francisco, no século XIII, formulada assim: “Bem-aventurado é aquele que ama e não deseja ser amado; aquele que serve e não deseja ser servido; aquele que teme e não pretende ser temido; aquele que é bom para com os outros e não pretende que os outros o sejam para com ele” (p. 144). Em 1958, o capuchinho francês Pe. Willibrord, escrevendo à revista franciscana holandesa, também informa que a oração atribuída a São Francisco não se encontra em nenhum documento escrito pelo Santo. Em 1968, o luterano alemão Frieder Schulz publica um longo artigo sobre a história da oração descartando sua origem franciscana e situando sua aparição “por volta de” 1913. Em 1975, outro franciscano francês, Pe. Jérôme Poulenc, escreve um artigo sobre “a inspiração moderna” da oração atribuída a São Francisco. Em 1996, nos Estados Unidos, Pe. Regis Armstrong traduz e publica, na revista franciscana de New York, os artigos já mencionados de Willibrord, Schulz e Poulenc, para desfazer o equívoco da atribuição a São Francisco (p. 155). 


sábado, 7 de janeiro de 2012

Aprovada aparição mariana nos EUA



    - Durante a festa da Imaculada Conceição, padroeira dos Estados Unidos, foi dada a aprovação diocesana oficial às aparições de Nossa Senhora em Wisconsin.
    Durante a leitura do decreto, ontem, durante uma Missa especial no Santuário de Champion, Dom David Ricken, bispo de Green Bay, disse: "Declaro, com certeza moral e de acordo com as normas da Igreja, que os acontecimentos, aparições e locuções dadas a Adele Brise, em outubro de 1859, apresentam a substância de caráter sobrenatural, e eu, pela presente, aprovo tais aparições como dignas de fé - ainda que não obrigatórias - para os fiéis cristãos".
    A declaração de ontem converteu o santuário de Nossa Senhora do Socorro de Champion no primeiro e único lugar nos Estados Unidos de uma aparição da Virgem Maria oficialmente aprovada.
    Também se observa que nem todas as supostas aparições são aprovadas pela Igreja, e que nos Estados Unidos, por exemplo, supostas aparições em Necedah (Wisconsin) e Bayside (Nova York) foram examinadas e declaradas falsas.
     A Ordem do Carmelo Descalço está presente no estado de Wisconsin, na mesma diocese de Green Bay, na cidade de Denmark, com um mosteiro de nossas monjas.(ZENIT.org)

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Cientistas são mais religiosos do que se acreditava.



Um estudo realizado na Universidade de Rice (EUA) mostra que apenas 15% dos cientistas das principais universidades daquele país veem a religião e a ciência como estando em conflito permanente.

Apenas 15% dos entrevistados veem a religião e a ciência como sempre em conflito.

Outros 15% dizem que os dois nunca estão em conflito.

Mas 70% acreditam que a religião e a ciência apenas algumas vezes estão em conflito.

O estudo mostrou que a maioria dos que acredita em um conflito permanente tem um tipo particular de religião em mente (e de pessoas e de instituições religiosas).

Grande parte dos entrevistados atribui a crença no conflito entre ciência e religião a problemas na esfera pública, sobretudo o ensino do criacionismo versus evolução e as pesquisas com células-tronco.

Caminhos válidos de conhecimento

Ao longo da história, a ciência e a religião têm aparecido como estando em conflito perpétuo.

Mas o novo estudo sugere que apenas uma minoria dos cientistas acredita que religião e ciência exigem fronteiras.

“Quando se trata de questões como o que é a vida, formas de compreensão da realidade, as origens da Terra e como a vida se desenvolveu sobre ela, muitos veem a ciência e a religião como estando em desacordo e até mesmo em conflitos irreconciliáveis,” conta Elaine Howard Ecklund, coordenadora da pesquisa.

Mas, excluídos os fundamentalismos de ambas as partes, a maioria dos cientistas entrevistados por Ecklund e seus colegas acredita que tanto a religião quanto a ciência são “caminhos válidos de conhecimento” que podem trazer um entendimento mais amplo de questões importantes.

Aproximadamente metade dos cientistas expressou alguma forma de identidade religiosa.

“Grande parte do público acredita que, conforme a ciência se torna mais proeminente, a secularização aumenta e a religião decresce,” disse Ecklund. “Descobertas como essa entre cientistas de elite, que muitos acreditam não serem religiosos, põem definitivamente em questão as ideias sobre a relação entre a secularização e a ciência.”

Estratégias de ação

O estudo identificou três estratégias de ação utilizadas por esses cientistas de elite para gerenciar os limites entre a religião e a ciência e as circunstâncias em que os dois poderiam se sobrepor.

- Redefinição de categorias - os cientistas gerenciam o relacionamento ciência-religião alterando a definição de religião, ampliando-a para incluir formas não-institucionalizadas de espiritualidade.

- Modelos de integração - os cientistas usam deliberadamente a visão de outros cientistas influentes que eles acreditam que integraram com êxito as suas crenças religiosas e científicas.

- Discussões - os cientistas se engajam ativamente em discussões sobre as fronteiras entre ciência e a religião.

Integração entre ciência e religião

Veja uma lista de outras conclusões do estudo:

68% dos cientistas entrevistados se consideram espirituais em algum grau.

Os cientistas que se veem como espirituais/religiosos são menos propensos a ver a religião e a ciência como sendo irreconciliáveis.

No geral, mesmo os cientistas mais religiosos foram descritos em termos muito positivos pelos seus pares não-religiosos, o que sugere que a integração da religião e da ciência não é tão desagradável para todos os cientistas.

Os cientistas como um todo são substancialmente diferentes do público norte-americano na forma como veem o ensino do design inteligente nas escolas públicas.

Quase todos os cientistas – tanto religiosos quanto não religiosos – têm uma impressão negativa da teoria do design inteligente.