domingo, 23 de outubro de 2011

Santa Edith Stein, ocd


Edith Stein de maneira consciente se incorpora a corrente fenomenológica , convencida que Husserl era o filósofo de seu tempo. É na fenomenologia que Edith se forma filósofa, identifica-se plenamente, configurando seu pensamento com o espírito fenomenológico.
A conversão ao catolicismo não supõe renúncia à fenomenologia, quando em 1936, redige sua obra filosófica: Ser finito e Ser eterno, da cela de carmelita, recorda que sua pátria filosófica é a escola de Husserl.
. Na busca constante de Edith Stein em compreender o homem, situa em todas as suas obras o homem como ser livre. Na visão steiniana razão e liberdade são constitutivos da pessoa, assim pois a razão deverá agregar-se à liberdade.
. O homem nasce para ser livre, porém seguramente o que mais opõe resistência a liberdade, é a própria natureza humana tão complexa. Edith Stein afirma que a pessoa é livre diante de tudo, pois determina sua vida diante de si mesmo. Reconhecendo aqui sua afirmação, o principal determinante para ser livre é o defrontar com seu próprio interior, pois é no mais profundo que está a liberdade para ser.
. É do lugar mais inconstante, o eu, que o homem está mais próximo de se encontrar e tomar decisões que determinam a evolução do ser, onde as limitações e circunstâncias perdem o poder.
. Edith Stein, caminha para o encontro do véu que encobre a verdade sobre o homem. Mulher judia convertida ao cristianismo, fala-nos de maneira maravilhosamente simples da síntese dramática do homem moderno.
. A preferência pelo homem a coloca em sintonia com o existencialismo, o homem steiniano não está sem sentido sobre a terra; mas é a sua natureza, que coloca obstáculo ao sentido. A pessoa na visão de Edith Stein, possui potencial para alcançar a plenitude. Aqui vale ressaltar que para chegar a um estado de espírito pleno, o homem faz a travessia pela caverna dos sentidos, onde o cautério, as chagas, são abrandadas pelo toque suave da descoberta do místico, da arte, da liberdade no mais profundo do homem.
. A caverna dos sentidos, na visão steiniana é o lugar onde emana o potencial para ser livre. E para Edith Stein compreender o homem como ser livre ultrapassa o conceito clássico: “rationalis natural”, a partir daí o princípio que adapta Edith Stein cai formulado da seguinte maneira: “o filósofo que não quer ser infiel a sua finalidade de compreender o ente até suas últimas causas, se vê obrigado a estender suas reflexões no campo da fé, mais além do que lhe é acessível naturalmente.”
. Procurando compreender um pouco esta subjetividade steiniana, percebemos em correlação com as inquietudes existencialistas, que Edith Stein concebe a vida do homem como um projeto, algo inacabado, aperfeiçoamento, porém pertencente ao homem mesmo. A liberdade humana possui um potencial suficiente para conseguir fazer a passagem de um indivíduo para uma pessoa singular.
. A liberdade para Edith Stein está no plano do auto-domínio e para essa liberdade acontecer o homem deve estar no seu “lugar”. Este lugar não supõe uma subjetividade infrutífera, mas situa-se no constante “devir” da existência humana.
. Cabe aqui salientar que Edith Stein, não esmaga a razão, mas plenifica-a, no sentido de que a razão dirige-se sobre o mundo porque este é inteligível, está impregnado de racionalidade; e ainda que não estivesse, haveria de projetá-lo para fazê-lo compreensível.
. Edith Stein defende o conceito amplo de racionalidade, tão amplo como são os múltiplos recursos cognitivos do homem, por isto ultrapassa a idéia clássica : O homem racional.
. Esta visão steiniana do homem livre nos faz buscar no próprio caminho traçado por cada um, o sentido que nos faz livres, pois somos livres se consentimos isto.
. Em um momento de sua vida, exclama Edith: “Eis a verdade”, ao ler a autobiografia de Santa Teresa de Ávila, entre um fim de tarde e o raiar do dia seguinte e após, pediu o batismo na Igreja Católica, deixando após anos de inquietação o judaísmo, religião em que fora introduzida quando criança.
. Vemos Edith na academia, tendo como mestre Husserl, mantendo contato com grandes figuras como Heidegger, que a ajudou para que elaborasse sua tese: “Sobre o problema da Empatia”, em 1916 defende esta tese, torna-se doutora.
. Em 1933 entra para o Carmelo de Colônia onde viveu uma vida simples de carmelita, com todas as abnegações pertinentes a clausura. Mais tarde é transferida para Echt, na Holanda onde em 1942, a Gestapo invade o carmelo e leva Edith para Auschwitz, aqui revela a liberdade para Edith, quando em silêncio caminha para o holocausto, nenhuma expressão é proferida: resta o silêncio.
. Morre aos 09 de agosto, numa câmara de gás. Seu caminho constitui-se de escolhas que contribuem para uma apreciação sobre a liberdade do homem que pode ser compartilhada de forma simples e dramática ao mesmo tempo.
. Em Edith Stein, não achamos respostas para o homem conseguir a liberdade, uma vez que estar livre é consentir estar. Não deriva do pensamento Steiniano a verdade plena do homem, mas a percepção do caminho, das escolhas, das decisões que são tomadas a partir do próprio homem diante de si mesmo. A resignação, o silêncio, pode ser ou não liberdade. A angústia da morte, neste caso o holocausto, permite ao silêncio, uma série de interpretações subjetivas a partir do nosso próprio conceito de liberdade.
. E este conceito, nasce e morre a cada instante, pois somos senhores e escravos dos nossos atos, determinamos a vida diante de nós mesmos. Não cabe aqui concluir nada, pois o homem com toda sua limitação, não se opõe a gozar de liberdade, uma vez que esta é constitutiva de seu ser e legitimada pelo livre arbítrio.
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In: http://www.paralerepensar.com.br/elisangela_edithstein.htm

sábado, 22 de outubro de 2011

Rainha Elizabeth II inicia visita de 2 semanas à Austrália


O apoio à monarquia, principalmente entre os jovens, é muito forte na Austrália, onde em 1999 foi realizado um plebiscito no qual 54,87% das pessoas rejeitaram uma proposta para adotar o sistema republicano

A rainha Elizabeth II, acompanhada por seu marido, o duque de Edimburgo, iniciou nesta quarta-feira (19) uma visita de duas semanas à Austrália, onde a monarquia conta com um forte apoio.

A governadora-geral da Austrália, Quentin Bryce, e a primeira-ministra do país, Julia Gillard, entre outras autoridades, receberam a soberana no aeroporto de Fairbairn, em Canberra.

Centenas de pessoas, incluindo 200 estudantes, se encontravam no aeroporto para celebrar a chegada da rainha, que visita a Austrália pela 16ª vez.

O apoio à monarquia, principalmente entre os jovens, é muito forte na Austrália, onde em 1999 foi realizado um plebiscito no qual 54,87% das pessoas rejeitaram uma proposta para adotar o sistema republicano.

Uma pesquisa de opinião publicada nesta quarta-feira pelo diário “The Australian” mostra que apenas 34% dos australianos querem a República, o que representa o nível mais baixo desde 1991.

A própria primeira-ministra, uma partidária da mudança, agora se mostra a favor de esperar a sucessão do trono da Inglaterra.

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Abertura do processo de Beatificação da Pincesa Isabel do Brasil



O arcebispo da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta, recebeu ontem, dia 19 de outubro, o pedido formal de abertura do processo de bem-aventurança e beatificação da princesa Isabel.

O Prof. Hermers Rodrigues Nery, acompanhado de seu filho, João Victor, 12 anos, entregou-lhe uma carta formalizando o pedido, e apresentou os argumentos e justificativas para a abertura do processo. No encontro, esteve presente o príncipe Dom Antonio João de Órleans e Bragança, da casa Imperial do Brasil.

Dom Orani explicou que como primeira providência deverá ir até a Arquidiocese de Paris, dado que a princesa Isabel faleceu na França, em 14 de novembro de 1921. Feito isso, será constituída uma Comissão para o início dos estudos e pesquisas, sob a supervisão do beneditino Dom Roberto Lopes.

A carta com o pedido foi assinada pelo prof. Hermes Rodrigues Nery, coordenador da Comissão Diocesana em Defesa da Vida e Movimento Legislação e Vida, da Diocese de Taubaté, e Mariângela Consoli de Oliveira, secretária-Executiva da Associação Nacional pró-Vida e Pró-Família, com sede em Brasília (DF).

Leia com exclusividade a carta entregue a Dom Orani, escrita ao som da “Alma Redemptoris Mater“, de Palestrina.

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São Bento do Sapucaí, 19 de outubro de 2011

À Vossa Excelência Reverendíssima

DOM ORANI JOÃO TEMPESTA

DD. Arcebispo da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro

“Mas meu coração é o mesmo para amar minha pátria e todos aqueles que nos são tão dedicados”.

Princesa Isabel do Brasil, durante o exílio


Com efusiva alegria lhe escrevemos, agradecendo desde já a acolhida, neste dia em que a Igreja celebra a festa de São Pedro de Alcântara (+ 1572), para solicitar-lhe de modo muito especial a abertura do processo que permita declarar serva de Deus a Princesa Isabel do Brasil (1846-1921), para posteriormente alcançar a sua beatificação. Seu exemplo de vida, que exigiu coerência e coragem em momento decisivo da nossa história, especialmente no difícil campo político, pode servir de referência aos que hoje sentem-se tentados ao desânimo, ao ceticismo e ao indiferentismo, ou pior ainda, aos que não se empenham mais aos sacrifícios necessários no exercício de funções públicas, tendo em vista o verdadeiro bem comum. Preparada desde cedo para ser rainha do Brasil, quis a Providência que exercesse a Regência por três p eríodos, e como governante mulher, zelosa de suas prerrogativas e deveres, empenhou-se vivamente para liquidar de vez no Brasil, a ignominiosa escravidão. Ao assinar a Lei Áurea, em 13 de maio de 1888, seu nome fulgurou glorioso na história nacional.

Testemunharam os que conviveram com ela, o vigor límpido de seu caráter, seu autêntico patriotismo, a sensibilidade na busca de soluções efetivas que dessem ao Brasil condições a um desenvolvimento social pautado nos princípios e valores do humanismo integral, para corrigir distorções e abusos que atentassem contra a dignidade da pessoa humana, refletindo em ações concretas o que Leão XIII imprimiria em sua memorável Rerum Novarum. Quando as circunstâncias exigiram dela uma tomada de posição, ousou correr riscos em defesa dos fragilizados, decidindo em favor daqueles que mais necessitavam um olhar compassivo, tomando decisões que refletiram um desejo sincero e profundo de melhoria conjuntural para viabilizar um panorama social brasileiro menos perverso. “Carinhosa ao extremo, devotada à família, ela q ueria que todas as mães sentissem a ventura de se verem livres para melhor se dedicarem aos seus entes queridos. Vibrava nela, de modo intenso, o sentimento da solidariedade cristã”1 Nesse sentido, teve percepção do momento histórico em que viveu e não protelou os encaminhamentos necessários, agindo com firmeza, enfrentando resistências e dissabores, sem deixar de ser fiel às suas convicções humaníssimas e cristãs, ciente de que “todo cristão, no curso de sua vida, deve fazer frente a situações que exigem opções fundamentais, que comprometem até o fundo a sua caridade para com Deus e para com os homens, oferecendo-lhe, assim, a oportunidade de praticar a virtude de modo heroico”.2

No momento em que se viu com o destino da Nação em suas mãos, não recuou diante das dificuldades. A hora requeria muito mais que discursos em tribuna, mas a energia e a coragem para o bem. No tocante à abolição, “a herdeira do trono não era uma mulher só de palavras. Organizava festividades com o intuito de angariar fundos para diversos grupos abolicionistas – ela mesma contribuía financeiramente – possuía papel de destaque na Comissão Libertadora, protegia escravos fugitivos e apoiava quilombos abolicionistas, no que era apoiada por seu marido, o Conde d’Eu.”3 Enquanto muitos dissimulavam e evitavam as questões incômodas, ela olhou de frente e decidiu para o bem de todos. Não apenas na questão magn a de sua vida – a emancipação dos escravos – mas também nos fatos corriqueiros do cotidiano, expressava uma dulcíssima benevolência, marcante de sua personalidade de temperamento forte, mas magnânimo, com uma “ternura mesclada à bondade sem limites e capaz dos mais assinalados sacrifícios”.4 Tinha consciência de que a sua condição de herdeira do trono brasileiro (cujo sangue descendia do cristianíssimo São Luiz), a levava a procurar na sobriedade e na generosidade um exemplo de conduta digna dos valores da sua fé cristalina. Machado de Assis ao descrever numa crônica publicada no Diário do Rio de Janeiro a sua festa de casamento, observou: “Uma das coisas que fez mais efeito nesta solenidade foi a extrema simplicidade com que trajava a noiva imperial”.5

Da Princesa Isabel, conta-nos um de seus principais biógrafos:

Ela “herdou do avô nítidos traços do seu temperamento, em que se condicionam a maneira forte de querer, a liberalidade dos sentimentos e o gênio voluntarioso. Sua impetuosidade e a desenvoltura dos gestos corajosos e enérgicos, são ainda atributos que lhe vieram do avô, como do avô era a sua natureza comunicativa, alegre, expansiva, donde o seu gosto pelas festas, pelas reuniões cheias de vozes e movimento. Bem educada e instruída, coisas que faltaram ao avô, era correta nos seus modos convenientes, geridos por seu alto senso de moralidade. Destemida, tinha ela a coragem e mesmo o desassombro de colocar, sem subterfúgios, o que aprazia os seus sentimentos acima dos preconceitos da época. Daí ter, certa feita, religiosa que era, chegado a ajudar suas criadas na lavagem de uma igreja, vassoura em punho, sem se lhe dar com a estranheza que isto causara em muitas pessoas, inclusive nos meios políticos. Franca e leal para consigo mesma, jamais faltara aos seus compromissos morais e sociais. Caracterizava-a, distintamente, a firmeza de convicção e a indomabilidade que sempre pusera à prova, quando se decidia por alguma coisa, e de que são exemplos frisantes a preferência dada ao médico francês que a assistiu nos seus partos e a sua sanção à lei que aboliu a escravidão no país.”6

E acrescenta:

“A princesa tivera uma infância bem cuidada: (…) A religião lhe penetrara o espírito e lhe abrira as portas amplas de um mundo de meditações utilíssimas, notadamente para a vida de uma mulher de sua condição, do seu porte, do seu gênio impulsivo, de sua voluntariosidade. De caráter firme e impoluto, animada que sempre fora de um sentimento de dignidade incorruptível, jamais abandonaria ela os hábitos e os exemplos da infância e da mocidade, fruídos no sadio e austero ambiente paterno, de tanta respeitabilidade e tão em harmonia com o seu feitio religioso, aprimorador de sua moral. De tal sorte lhe foi atuante e benéfica a educação recebida que, ao formar o seu lar, timbrara em prosseguir nos mesmos passos palmilhados na infância, tratando a todos com doçura e afabilidade. Não tinha, como a Imperatriz ta mbém não tinha, nem protegidas nem validas. Diz Heitor Lyra: ‘Se cultivavam um círculo restrito de amigas, com as que têm aliás todo o mundo, de uma forma meramente pessoal e privada, não lhes faziam , mesmo a estas, outras concessões que não fossem a de um puro sentimento de amizade franca e desinteressada, de parte a parte, que se refletia apenas no círculo caseiro do Palácio, sem nenhum alcance lá fora, na política ou na administração, mesmo nas dependências do Paço’. Foi virtuosa por índole e convicção. E como o avô, possuía uma qualidade admirável: não guardava rancor de pessoa alguma. Foram ambos, medularmente nobres”.7

E ainda:

“Do pai, por exemplo, herdara, a generosidade, a desambição, sobretudo o desapego ao dinheiro e aos bens materiais (…) Já a ânsia da caridade, o sonho de contribuir para a felicidade do próximo, a religiosidade, vieram-lhe da mãe, piedosa e mansa por excelência.” 8

Como esposa e mãe deu exemplos admiráveis de fidelíssima amorosidade. Dedicada, sempre presente, preocupada com todos, com mais de cinquenta anos de sólida vida matrimonial na rocha da fidelidade aos princípios e valores cristãos. “Se formosa não era, possuía uma alma digna de ser muito amada”.9 Na véspera de suas núpcias, anotou: “Confessamos e comungamos, de manhã. Deus faça que sempre viva feliz com o meu amado Gaston, como espero e creio”.10 E foi, de fato, um casamento regado com afetuosidade mútua, correspondência volitiva, daquele respeito e até admiração que um nutria pelo outro, e de uma força unitiva especialmente nas horas mais difíceis de privação e provação, como vividas na guerra do Paraguai, e a injustiça do longo exílio, que a fez morrer distante do País que tanto amava e que tanto quis trabalhar pelo seu bem.

Muita apreensão lhe causou a guerra do Paraguai, em que o despótico caudilho Solano Lopez desejava desposar uma das filhas de dom Pedro II. Com o agravamento da saúde de Luiz Alves de Lima e Silva, posteriormente Duque de Caixas, foi o Conde d’Eu chamado a ocupar o comando da guerra, na pior fase do conflito. “Ao faltar o esposo tudo lhe faltava, o abandono em que ficou foi doloroso”.11 (…) Tinha-se habituado tanto a viver junto a ele, sempre com ele e para ele, que a sua ausência mormente naquele transe, a desalentava”.12 Mas o dever era um imperativo. “Ele, cioso da condição que o seu casamento imp unha e desejoso de ajudar o Brasil, não pensava senão em demandar o campo de batalha, à frente de nossas frentes militares”.13 Sofreu então Isabel a angústia de ver o marido partir para a guerra, quando tudo estava tão incerto. E o esposo aceitou com prontidão a difícil missão.

A vitória brasileira, em março de 1870, confirmou o sentimento de dever cumprido, cabendo ressaltar que “nem de leve cogitamos de impor tributos de vitória a nenhuma povoação ou cidade tomada, nem recolhemos indenização alguma do Paraguai, numa inequívoca demonstração de que lutamos contra o algoz que nos afrontou e agrediu, e não contra o seu povo, digno de todo o respeito e admiração pelos sofrimentos que enfrentou.”14 Dignidade no comando reconhecida até pelos adversários. “Sob as galas da vitória, o regresso de Gastão de Órleans foi festejado com entusiasmo. (…) Feliz, imensamente feliz estava a princesa Isabel ao ter novamente o esposo ao lado.”15 Em uma de suas viagens empreendidas à Europa, com seu esposo, é significativo destacar seu encontro pessoal com Dom Bosco, em maio de 1880.

Mas foi sem dúvida a abolição que a elevou em nossa história, porque sua atuação como governante foi decisiva para o êxito definitivo de uma causa que até hoje toca tão profundamente a alma do povo brasileiro.

“A princesa Isabel, que sabia do interesse que o seu pai nutria pela emancipação dos que viviam sob o guante da escravidão, a mourejar nas usinas e fazendas, secundava-o nas simpatias pela solução de tão grave problema social, vindo dos longes de nossa colonização. No fundo, talvez nem ela própria soubesse porque, possuindo um trono, mimada por todos desde o nascimento, e, pois, totalmente distante da dolorosa realidade escravista, condoía-se tanto por aqueles que não tinham sequer um travesseiro de sua propriedade sobre que pudessem descansar a cabeça para adormecer sob a exaustão do trabalho servil. Era entretanto a piedade cristã, que lhe falava alto ao coração; era a sua sensibilidade religiosa, que a fazia colocar os postulados da liberdade acima de todas as conveniências político-econômicas, e o ansei o de ver o Brasil elevado social e moralmente perante as nações isentas do escravismo. (…) E Isabel, comungando dos sentimentos do pai e do esposo, não se conformava com o regime escravocrata, razão porque não ocultava suas preferências pelo abolicionismo. Dessa posição advieram-lhe acerbas e injustas campanhas das áreas escravistas. Mas como recorda o cônego Manfredo Leite, (…) ‘é mister reconhecer que o manancial onde se lustrou toda essa perfeição moral de d. Isabel, e onde ela hauriu essas energias para as fecundidades da sua bondade e da sua generosidade, foi incontestavelmente a pureza dos princípios cristãos, aos quais tanto se afeiçoou e com os quais se identificou sua larga existência, ora calma e deslisando na amenidade, ora batida pelas tribulações e agitada pelos infortúnios, que põem sobre a sua fronte uns toques dessa beleza dos mártires’” 16

Em 300 anos, de 1550 a 1850 (quando foi promulgada a Lei Eusébio de Queiroz), “segundo a incontestada autoridade de Silvio Romero, nada menos de doze milhões de escravos africanos foram trazidos pelo tráfico às nossas plagas”17. O abolicionismo foi uma daquelas grandes idéias-força (lançada em 1758 pelo advogado baiano Manuel da Rocha), que tomam uma tal proporção, “que uma vez surgidas não param mais, no decurso do tempo, até sua conversão em ato”.18 Isabel foi quem tornou em ato essa grande idéia-força, que custava por se concretizar, devido a resistência dos que ainda queriam viver de um sistema sócio-econômico de cruel abuso de poder. Afinal, os traficantes enriquecidos exerciam muita influência e grandes proprietários fizeram de tudo para retardar o fim da escravidão. Temia-se inclusive a convulsão social, incitamentos e explosões de violência, pois Isabel não desejava repetir aqui os embates de uma guerra civil sangrenta, em episódios traumáticos como ocorreram nos Estados Unidos da América. Teve pouco tempo à frente do País, numa hora grave e decisiva, e teve de agir com sabedoria e determinação. A abolição era uma grande idéia-força que precisava ser concretizada sem derramamento de sangue. Este foi um dos desafios políticos do Segundo Reinado, por isso dom Pedro II estimulou o gradualismo do movimento abolicionista, e Isabel evitou postergar o que há muito já devia ter sido feito, e com sua precisão e coragem política soube fazer história. Pagou caro por isso, perdendo a coroa, que tanto havia se preparado para honrá-la, mas ganh ou mais do que isso: a glória de em vida ser chamada de Redentora, mesmo tendo que amargar um injustíssimo ostracismo, longe daqueles que tanto amava.

Temia-se que a abolição da escravatura provocasse graves distúrbios, falência da produção cafeeira, desordem pública, etc. Mas contra tais argumentos, vozes patrióticas, como as de Joaquim Nabuco, entre outros, de excelso valor ético e cívico, se ergueram para demonstrar com fatos, que a abolição significaria a condição imprescindível para o progresso social brasileiro. Muitos abolicionistas eram vistos como idealistas. “A raça negra nos deu um povo!” Bradou a voz de Nabuco, ecoando por toda a Nação esta verdade incontestável. E acrescentou: “Ela construiu o nosso País!”

No momento em que a Princesa Isabel assumiu o governo, sabia que não devia fraquejar diante daquela questão tão candente, que se arrastava por décadas, cuja solução era desejada por seu pai, o Imperador, mas que dependia de deliberação da Câmara e do Senado, e não era tão fácil assim decidir, porque a pressão contrária muito forte poderia colocar em risco sua própria vida e a da própria Monarquia brasileira. Com a sua decisão em cortar de vez aquele nó górdio que maculava o Brasil, “os republicanos entraram paralelamente em campo, dispostos a solapar o regime monárquico”.19 O barão de Cotegipe sugeriu à Regente “manter-se neutra, nessa questão, como a rainha Vitória”. 19 O que Isabel não aceitou, recordando assim, dessa forma, o que nos lembra a severa afirmativa de Dante Aleghieri: “Os lugares mais quentes do inferno são destinados aos que, em tempo de grandes crises, mantêm-se neutros.”.

Com um gabinete tão hostil, a demissão do ministério foi inevitável, “diante da firmeza da Regente”.20 E assim foi possível chegar ao 13 de maio festivo, em que por meio de uma subscrição popular foi oferecida à Princesa Isabel a pena de ouro para a assinatura da Lei da Abolição.

“Isabel alegre, satisfeita, feliz, toma o barão de Cotegipe pelo braço, leva-o à janela de onde por vezes contemplava a praça, hoje 15 de novembro, e mostrando-lhe a multidão em delírio, pergunta-lhe a voz afável e doce: / – Então, sr. Barão. V. Excia. acha que foi acertada a adoção da lei que acabo de assinar? / Cotegipe, que podia iludir-se e exagerar, como se iludiu e exagerou nas calamitosas previsões do efeito dessa lei, mas que tinha muito de clarividente, fita-a com carinho e responde-lhe, profético: – Redimistes, sim, Alteza, uma raça; mas perdestes vosso trono…”21

Ela que também havia sancionado a Lei do Ventre Livre (em 28 de setembro de 1871, a histórica “sessão das flores”), no período de sua primeira regência, havia sido coroada com a glória da Lei Áurea, e, em seguida, com a proclamação da República, a sofrer o banimento no estrangeiro.

“No exílio a que foi forçada e onde passou, impiedosamente, o resto da sua existência, que se prolongou por 32 anos sem poder rever sua terra e sua gente, experimentou ela, principalmente no começo, os mais rudes golpes que lhe alancearam o coração. Primeiro, o desaparecimento da mãe estremecida; logo a seguir o pai a quem verdadeiramente adorava. Pouco depois, a perda de todos os seus bens imóveis, transferidos sem remuneração alguma para o patrimônio nacional, exatamente quando mais necessitava de recursos financeiros em terras estranhas; quase três anos adiante, uma nova nota plangente era vibrada na pauta do seu destino: o duque de Nemours, seu sogro, falecia no mesmo apartamento do Hotel des Réservoirs, em Versalhes, onde o Imperador se hospedara antes. Paradoxalmente, porém, se a morte do duque enlutou a alma do casal d’Eu, o triste evento veio desafogar-lhe os dias carentes, terrivelmente críticos, tornando-os menos sombrios e até mais confortáveis. Isso porque , no ano seguinte ao do seu desaparecimento, passou ao conde d’Eu a plena posse da casa em que havitavam em Bolonhe-sur-Seine e pouco mais tarde, também a do histórico castelo d’Eu, onde passaram a residir pelo resto de suas vidas”.

Talvez nenhuma outra figura política brasileira viveu tanto tempo privada de seus direitos mais legítimos, pois a República lhe banira tudo. E a cada ano que passava no exterior e a idade avançava, apertava-lhe a dor da saudade, das manhãs luminosas do Corcovado, da sua cidade natal, cuja data de seu batismo coincidiu com o triste 15 de novembro, até despedir-se de vez deste mundo, muito próximo também a esta data, um dia antes, em 14 de novembro de 1921. Exílio muito penoso, porque foi uma viagem sem volta. Um desterro em condições muito humilhantes, que se prolongou até o final de sua vida. Mesmo o seu pai, que governou por durante por mais de 40 anos o Brasil, morreu como um hóspede num quarto de hotel, em Paris.

“E o mais singular é que, à medida que o tempo ia passando, mais na princesa se acentuava este traço característico do pai: quanto maior era a saudade que a pungia, maiores eram o carinho e a dedicação que consagrava aos brasileiros. Possuída cada dia mais de uma grandeza de alma que se refletia na suavização cada vez maior do semblante , dir-se-ia ter passado a viver melhor quando se viu desenganada de reconquistar para ela, ou para o filho, o trono que lhe fora destinado ao nascer. Atingida, finalmente, a conformidade, que tanto lhe custou a aceitar, diariamente se encaminhava para a capela do seu castelo, e, joelhos no pequeno genuflexório colocado em frente ao altar, orava para que o Brasil fosse bem sucedido e Deus se servisse de guardar as instituições que o engrandecessem no futuro. Curiosa nobreza de sentimentos cívicos, que a fazia cada vez mais devotada à sua terra e sua gente”.23

Sobre como a princesa Isabel suportou a dureza de seu longo exílio, escreveu Assis Chateaubriand:

“Apagada a sua estrela política, depois de vencida a tormenta da abolição, ela não tinha a expressão dura, uma palavra amarga para julgar um fato ou um homem do Brasil. No mais secreto do seu coração, só lhe encontrávamos a indulgência e a bondade, e este espírito de conduta, esse desprendimento das paixões em que se viu envolvida, era a maior prova de fidelidade, no exílio, à pátria distante. Mais de trinta anos de separação forçada não macularam a alvura dessa tradição de tolerância, de anistia dos agravos do passado, que ela herdara do trono paterno.” 24

Isabel sabia que “um rei cristão tem por função sobretudo (…) governar bem o seu reino, cuidar tanto de seu corpo físico como de seu corpo político e permanecer entre seus súditos”.25 Foi o que procurou fazer nos períodos de sua Regência, e daí a sua dor de não poder permanecer entre os seus, mas mesmo de longe, o seu olhar e o seu coração estavam voltados para o Brasil. No exílio, ela se portou com a dignidade de Imperatriz do Brasil, cujos sofrimentos a purificou, e em todos os momentos permaneceu solícita aos muitos brasileiros que a procuravam e a amavam

“A Princesa Isabel reinou, verdadeiramente, foi no exílio. Aí é que a sua realeza excede o principado político das regências que lhe couberam por motivo das viagens do Imperador à Europa. Ali é que ela surge diante da posteridade com o perfil de uma autêntica Rainha’. Razão por que, ‘todos os brasileiros, pretos e brancos, deveriam ter o culto dessa Rainha de doçura e de bondade. Eu abençoo os que a baniram, porque foi no exílio que ela deu toda a medida da majestade e da magnanimidade do seu coração. Ela viveu no desterro como símbolo da fraternidade, com afirmação da Pátria, acima dos partidos e dos regimes. Debaixo da sua meiguice, da sua adorável simplicidade, quanta fortaleza de caráter, quanto heroísmo, quantas obras valorosas!”26

Caríssimo Dom Orani,

Muito teríamos a dizer ainda sobre as virtudes santificadoras da Princesa Isabel, que merecem serem melhor estudadas e conhecidas, porque nesses 90 anos decorridos de sua morte, ao longo do século XX e começo deste século, as sombras ideológicas que dominaram o cenário cultural e político do Brasil tudo fizeram para encobrir o perfume e a luz desta vida radiosa em nossa história, e que hoje pensamos ser possível fazer justiça.

Nesse sentido, solicitamos a Vossa Reverendíssima, a nomeação de um prelado da vossa Arquidiocese para ser o postulador desta causa, que certamente permitirá aos brasileiros conhecerem melhor e a amar mais aquela que muito fez pelo bem do nosso País. Não temos dúvida, de que o acesso aos documentos, às fontes históricas, revelarão uma vida edificante que muito motivará aos brasileiros e de modo especial aos fiéis católicos, a perseverarem na esperança de seguir o caminho de verdade e vida proposto por Nosso Senhor Jesus Cristo, via certa da salvação. E que a Virgem Maria Santíssima, Mãe de Deus e Rainha do Céu, interceda por esta causa, para o bem de todos.

Gratíssimos!

Prof. Hermes Rodrigues Nery

Coordenador da Comissão Diocesana em Defesa da Vida – Movimento Legislação e Vida

Diocese de Taubaté

Mariângela Consoli de Oliveira

Secretária-Executiva

Associação Nacional Pró-Vida e Pró-Família

Brasília – DF


Fonte:http://diasimdiatambem.com

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terça-feira, 11 de outubro de 2011

PAPA ESCOLHE O RIO DE JANEIRO PARA A PRÓXIMA EDIÇÃO DA JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE EM 2013


Madri, 21 ago (RV)




- Bento XVI anunciou esta manhã que a próxima JMJ se realizará em 2013, na cidade do Rio de Janeiro e entregou a um grupo de peregrinos brasileiros a "Cruz dos Jovens", que deve chegar em nosso país em setembro para uma peregrinação por toda a nação e outros países da América do Sul.Abaixo, a íntegra do discurso do papa, proferido logo após rezar a oração mariana do Angelus, no aeroporto Cuatro Vientos. O texto, em sua tradução em português, foi distribuído pela Secretaria de Estado do Vaticano.Queridos amigos!Agora ides regressar aos vossos lugares de residência habitual. Os vossos amigos vão querer saber o que é que mudou em vós depois de vos terdes encontrado nesta nobre cidade com o Papa e centenas de milhares de jovens do mundo inteiro: Que ireis dizer-lhes? Convido-vos a dar um testemunho destemido de vida cristã diante dos outros. Assim sereis fermento de novos cristãos e fareis com que a Igreja se levante robusta no coração de muitos.Nestes dias, quanto pensei naqueles jovens que aguardam o vosso regresso! Transmiti-lhes a minha estima, particularmente aos mais desfavorecidos, e também às vossas famílias e às comunidades de vida cristã a que pertenceis.Não posso deixar de vos confessar que estou verdadeiramente impressionado com o número de Bispos e sacerdotes presentes nesta Jornada. Agradeço-lhes a todos do fundo da alma, animando-lhes, ao mesmo tempo, a continuar cultivando a pastoral juvenil com entusiasmo e dedicação.Post-AngelusSaúdo com afecto o Senhor Arcebispo castrense e agradeço vivamente à Força Aérea por ter cedido com tanta generosidade a Base Aérea de Quatro Ventos, justamente no centenário da criação da aviação militar espanhola. Sob a materna protecção de Maria Santíssima, na sua invocação de Nossa Senhora de Loreto, coloco todos os seus integrantes e suas famílias.De igual modo, sabendo que ontem se comemorava o terceiro aniversário do grave acidente aéreo que se deu no aeroporto de Barajas, causando numerosas vítimas e feridos, desejo fazer chegar a minha solidariedade espiritual e o meu sentido afecto a todos os atingidos por esta desgraça, bem como aos familiares dos falecidos, cujas almas encomendamos à misericórdia de Deus.Compraz-me agora anunciar que a sede da próxima Jornada Mundial da Juventude, em 2013, será o Rio de Janeiro. Peçamos ao Senhor, desde já, que assista com a sua força quantos hão-de pô-la em marcha e aplane o caminho aos jovens do mundo inteiro para que possam voltar a reunir-se com o Papa naquela bonita cidade brasileira.Queridos amigos, antes de nos despedirmos e no momento em que os jovens de Espanha entregam aos do Brasil a cruz das Jornadas Mundiais da juventude, como Sucessor de Pedro confio a todos os presentes esta insigne incumbência: Levai o conhecimento e o amor de Cristo ao mundo inteiro. Ele quer que sejais os seus apóstolos no século XXI e os mensageiros da sua alegria. Não O desiludais! Muito obrigado!Saudação em francêsQueridos jovens de língua francesa, hoje Cristo pede-vos para permanecerdes radicados n’Ele e, com a sua ajuda, edificar a vossa vida sobre a rocha que é Ele mesmo. Ele vos envia para serdes testemunhas corajosas e sem complexos, autênticas e credíveis! Não tenhais medo de ser católicos e dar sempre testemunho disso mesmo ao vosso redor com simplicidade e sinceridade. Que a Igreja encontre em vós e na vossa juventude os missionários radiosos da Boa Nova!Saudação em inglêsSaúdo todos os jovens de língua inglesa presentes hoje aqui. Como agora ides voltar para casa, levai convosco a boa nova do amor de Cristo, que experimentamos nestes dias inesquecíveis. Fixai os vossos olhos n’Ele, aprofundai o vosso conhecimento do Evangelho e produzi abundantes. Deus vos abençoe até nos encontrarmos de novo! Saudação em alemãoMeus queridos amigos, a fé não é uma teoria. Crer significa entrar numa relação pessoal com Jesus e viver a amizade com Ele em comunhão com os demais, na comunidade da Igreja. Confiai a Cristo a vossa vida e ajudai os vossos amigos a alcançar a fonte da vida, Deus. Que o Senhor vos torne testemunhas alegres do seu amor.Saudação em italianoQueridos jovens de língua italiana! Saúdo-vos todos vós. A Eucaristia que celebrámos é Cristo ressuscitado presente e vivo no meio de nós: graças a Ele, a vossa vida está enraizada e alicerçada em Deus, está firme na fé. Com esta certeza, regressai de Madrid e anunciai a todos o que vistes e ouvistes. Respondei com alegria ao chamamento do Senhor, segui-O pela estrada que vos indicará e permanecei sempre unidos a Ele: produzireis muito fruto!Saudação em portuguêsQueridos jovens e amigos de língua portuguesa, encontrastes Jesus Cristo! Sentir-vos-eis em contra-corrente no meio duma sociedade onde impera a cultura relativista que renuncia a buscar e a possuir a verdade. Mas foi para este momento da história, cheio de grandes desafios e oportunidades, que o Senhor vos mandou: para que, graças à vossa fé, continue a ressoar a Boa Nova de Cristo por toda a terra. Espero poder encontrar-vos daqui a dois anos, na próxima Jornada Mundial da Juventude, no Rio de Janeiro, Brasil. Até lá, rezemos uns pelos outros, dando testemunho da alegria que brota de viver enraizados e edificados em Cristo. Até breve, queridos jovens! Que Deus vos abençoe!Saudação em polacoQueridos jovens polacos, fortes na fé, radicados em Cristo! Os dons recebidos de Deus nestes dias produzam em vós frutos abundantes. Sede as suas testemunhas. Levai aos outros a mensagem do Evangelho. Com a vossa oração e com o exemplo da vida ajudai a Europa a encontrar de novo as suas raízes cristãs.Após as saudações, Bento XVI concedeu a todos a sua bênção.A Jornada Mundial da Juventude nasce de uma idéia de João Paulo II, que ao encerrar o Ano Santo da Redenção, em 1984, entregou aos jovens uma cruz de madeira de 4m de altura, convidando-os a levá-la por todo o mundo. Desde então, houve Jornadas em Roma (1985), Buenos Aires (1987), Santiago de Compostela (Espanha, 1989), Czestochowa (Polônia, em 1991), Denver (Estados Unidos, em 1993), Manila (1995), Paris (1997), Roma novamente (no Jubileu, 2000), Toronto (2002), Colônia (Alemanha, 2005), Sydney (Austrália, 2008) e Madri, neste ano. Até 2002, os encontros eram realizados a cada dois anos. A partir de 2005, passaram a ocorrer a cada três anos e agora, segundo o anúncio do papa, volta novamente a dois anos de diferença, para evitar que o evento coincida em 2014 com a realização da Copa do Mundo, no Brasil. Nos anos entre os encontros mundiais, as Jornadas se realizam em nível diocesano em cada país.

The Missing Day (O dia que faltou) Bíblia

Realizado por Harold Hill, presidente da firma Curtiss Engine Co.. Baltimore e consultor dp rpograma espacial americano:
Acha ele que uma coisa maravilhosa aconteceu com os astronautas e cientistas espaciais, em Green Belt, Maryland e que foi difundida pela tv americana.Esses astronautas e cientistas espaciais tentavam determinar a posição do sol, lua e planetas a 100, 1.000 anos a contar de hoje. Para isso tiveram que computar as órbitas através dos séculos passados.
As medidas foram tomadas pelo computador através dos séculos para frente e para trás e subitamente o computador parou, sinalizando que algo estava errado com a informação que lhe foi alimentada. O departamento técnico achou tudo em ordem, tecnicamente certo. No entanto a discrepância continuou aparecendo: um dia estava faltando no espaço, um lapso de tempo. Os cientistas continuaram estupefatos. Não havia explicação.
Foi um elemento da equipe lembrou que na Bíblia falava numa parada do sol. E lá encontraram, no livro de Josué, capitulo 10, v 13, uma parada do sol pedida por Josué a Deus, para que ele não fosse derrotado pelos inimigos, caso anoitecesse: " O sol pois se deteve no meio do céu e não se apressou a pôr-se quase um dia inteiro.
Retornaram os cientista e astronautas aos computadores,voltando até o tempo que estava escrito e descobriram, que a coisa estava explicada, mas não totalmente. O tempo que estava faltando, no tempo de Josué foi indicado pelos computadores como sendo 23 horas e vinte minutos... não um dia inteiro. Foram reler a passagem bíblica e lá estava escrito quase um dia inteiro.
Faltavam portantos 40 minutos. E onde estava esses 40 minutos que o computador acusou? Tinham que ser encontrados. Isso era importante para os austronautas e cientistas, uma vez que num estudo das órbitas espaciais isso seria multiplicado muitas vezes.
De novo o mesmo elemento da equipe lemboru que em algum lugar do Velho Testamentohavia a referencia de uma marcha ré do sol. E voltaram a pesquisar e no II livro dos Reis, cap. 20, 9-10 encontraram o seguinte: Ezequias, moribundo, recebeu a visita do profeta Isaias, o qual lhe afiançou que não morreria. Ezequias não acreditou e pediu uma prova. Isaias tomou de um relógio solar e perguntou-lhe se queria que a sombra do ponteiro adiantasse 10 linhas. Ezequias respondeu que não, ele desejava que o ponteiro recuasse 10 graus. Isaias invocou o Senhor e fez que a sombra voltasse pelas linhas pelas quais ja tinha passado no relógio de Acaz 10 graus atrás.
E 10 graus no relógio solar equivalem a 40 minutos, vinte e tres horas e 20 minutos, do livor de Josué mais 40 minutos do II Livro dos Reis são 24 horas que os viajantes do espaço têm que anotar no diário de bordo como O DIA QUE FALTOU no Universo.

domingo, 9 de outubro de 2011

São Luis ultrapassa 1 milhão de habitantes e passa à condição de Metrópole


SÃO LUÍS - A cidade de São Luís possui 1.011.943 pessoas e assume indubitávelmente o posto de quarta maior metrópole do Nordeste. O número é resultado do Censo 2010, divulgado, nesta segunda-feira (29), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Depois de muitas estimativas e apreensão em saber se a capital maranhense passaria de 1 milhão de habitantes, chega a confirmação.


O Maranhão, de acordo com a pesquisa, tem 6.569.683 habitantes. O Estado teve um aumento na população de 16,25%, em relação ao Censo 2000, sendo o Estado do Nordeste com o maior crescimento populacional em 10 anos. A segunda cidade do Maranhão mais populosa continua sendo Imperatriz, com 247.553 habitantes, aproximadamente um quarto da população de São Luís.


No Brasil, são 190.732.694 pessoas. De acordo com o Censo, a população brasileira aumentou em 12,3%, ou seja, 20.933.524 pessoas, em 10 anos.


A região do país mais populosa continua sendo o Sudeste, com 80.353.724 pessoas. O Nordeste vem em segundo lugar, com 53.078.137 habitantes, seguido pela região Sul, com 27.384.815 pessoas. A região Norte é a quarta, com 15.865.678 habitantes, e a região Centro-Oeste tem a menor população, com 14.050.340 pessoas.


Mulheres são maioria


No Brasil, a população está mais feminina, segundo o levantamento do IBGE. Dos mais de 190 milhões de habitantes, 97.342.162 são mulheres, e 93.390.532 são homens.


Em São Luís, o número de mulheres representa 53,18% da população. São 538.181 mulheres e 473.762 homens.


São Luís agora passa à condição de Metrópole

O presidente da Câmara de São Luís, Isaías Pereirinha (PSL), considerou positiva a divulgação oficial do IBGE, que garante o município com mais de 1 milhão de habitantes. Para o chefe do Legislativo Municipal, nesse momento ainda não dá para ter uma definição detalhada dos dados lançados pelo órgão.


“Mas é preciso que se diga que esse era um anseio de toda população da capital maranhense que sempre entendeu que a cidade já possuía um número bem maior do que era divulgado anteriormente”, declarou.


Pereirinha ressaltou que não dava para entender como um município que já apresentava um total de 665 mil eleitores, não pudesse contabilizar mais de um milhão de habitantes. “Ficamos felizes com essa divulgação oficial do IBGE, pois nesse instante, passamos à condição de metrópole”, frisou.


Segundo o presidente da Câmara Municipal, com o aumento populacional haverá um acréscimo do número de vereadores na Casa. No entanto, Pereirinha admitiu que vai avaliar, criteriosamente, o impacto dessa decisão para a próxima legislatura, que se inicia em janeiro de 2013.

sábado, 8 de outubro de 2011

O que é 2012? O que pode acontecer por volta deste ano?


Conforme o ano de 2012 se aproxima, cientistas, religiosos e místicos do mundo inteiro correm atrás de pistas deixadas por civilizações e profetas do passado explicando como será o fim dos tempos. Em diversas culturas ancestrais o ano de 2012 é marcado nos calendários como o 'Armagedom', o 'apocalipse', o 'fim do mundo', 'o juízo final', 'o fim de um ciclo' e, nos mais otimistas, 'o ano em que esta era terminará e outra, melhor, será iniciada'. Maias, Egípcios, Celtas, Hopis, Nostradamus e diversos profetas, Chineses e Budistas, WebBots, Cientistas e Religiosos das mais diferentes crenças dizem que o mundo como o conhecemos pode estar com os dias contados.

Veja a seguir algumas teorias do que poderá ocorrer em 2012, antes ou depois. Algumas teorias possuem base científica, outras são espiritualistas e místicas. Recomenda-se bom senso na leitura.

Segundo a cosmologia Maia, o Planeta Terra possui 5 grandes ciclos ou eras, cada um com cerca de 5.125 anos. Para eles, 4 já passaram. "Os 4 ciclos anteriores terminaram em destruição. A profecia maia do juízo final refere-se ao último dia do 5º ciclo, ou seja, 21 de dezembro de 2012." diz Steven Alten. O quinto e atual ciclo também terminará em destruição? O que irá desencadeá-la? A resposta pode estar em um raro fenômeno cósmico que os maias previram a mais de 2.000 anos. "A profecia maia para 2012 baseia-se em um alinhamento astronômico. Em dezembro de 2012, o sol do solstício vai se alinhar com o centro de nossa galáxia. É um raro alinhamento cósmico. Acontece uma vez a cada 26.000 anos" diz John Major Jenkins, autor do livro Maya Cosmogenese 2012.

Para os cientistas da NASA a data de 2012 será marcada por violentas tormentas solares e pelo degelo total do Pólo Norte. Para os governos e a ONU algo terrível está para ocorrer com nosso planeta, por isso foi inaugurado no início de 2008 o “cofre do fim do mundo” que visa abrigar sementes de todas as variedades conhecidas no mundo de plantas com valor alimentício. Na 14ª Conferência das Nações Unidas sobre a mudança climática, no início de dezembro de 2008, o ministro polonês do Meio Ambiente, Maciej Nowicki, considerou que a “humanidade com seu comportamento já empurrou o sistema do planeta Terra a seus limites”. “Continuar assim provocaria ameaças de uma intensidade jamais vista: enormes secas e inundações, ciclones devastadores, pandemia de doenças tropicais e até conflitos armados e migrações sem precedentes”, lançou, pedindo aos negociadores que não “cedam a interesses particulares obscuros neste momento em que devemos modificar a direção perigosa que a humanidade tomou”. Veja aqui a notícia completa. Críticas à comunidade financeira internacional dominaram o discurso do presidente da Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) em junho de 2009, Miguel d"Escoto, na abertura da conferência sobre a crise mundial disse: 'Devemos evitar que a crise (financeira) se transforme em tragédia humanitária, e os humanos acabem como os dinossauros.'. O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, alertou, na terceira Conferência da ONU sobre o Clima que, segundo ele, o aquecimento global está colocando o mundo num abismo. "Estamos pisando fundo no acelerador e caminhamos para o abismo", denunciou Ban.
Bom o interessante nisso tudo, é que a vida é uma caixa de supresas, tentar conhecer o que eventualmente pode ser desconhecido é interessante do ponto de vista da precaução que se pode criar em torno de qualquer outro assunto que envolva nossa continua lutar por sobreviver. No final você decide no que acreditar.

Pode acontecer um tsunami no Brasil?


O terremoto de 8,9 graus na escala Richter que sacudiu o nordeste do Japão,gerou um tsunami que alcançou áreas da cidade de Sendai, onde imagens da emissora de TV local mostram que a água arrastou carros e atingiu edifícios.
O Centro de Alerta de Tsunamis do Pacífico, dos EUA, emitiuum alerta que vale para toda a costa do Atlântico, exceto para as partescontinentais de EUA e Canadá.Risco para o Brasil é mínimo, mas existe.
Onda gigante devastaria cidades costeiras da Paraíba,invadindo lugares com até 10 km de distância do litoral. Os autores da idéia são os geofísicos Steven Ward (Universidade da Califórnia em Santa Cruz) e Simon Day (University College de Londres). Eles publicaram em 2001 no periódico"Geophysical Research Letters" uma simulação mostrando o que aconteceria se entrasse em colapso uma parte do vulcão Cumbre Vieja, no arquipélago das Canárias, a menos de 200 km da costa noroeste da África.

Uma avalanche de 500 km3 de terreno dentro do oceano elevaria a água cerca de 900 m, concluíram os computadores de Ward e Day. A oscilação se propagaria em ondas sucessivas, cada vez menores, por todo o Atlântico. Fora as ilhas, o primeiro estrago seria sentido uma hora depois na costa africana, com tsunamis de 50-100 m.
No que toca ao Brasil, o estrago ocorreria seis horas depoisdo colapso do vulcão. Iria de Fernando de Noronha e da Paraíba até o Amapá. Ondas de 4 m a 18 m se abateriam sobre capitais como Fortaleza, Natal, João Pessoa e São Luís. Vários pesquisadores brasileiros conheciam a pesquisa de Ward e Day e a mencionaram logo após a tragédia na Ásia. Um dos primeiros foi o físico Celso Pinto de Melo, da Universidade Federal de Pernambuco, que escreveu um artigo para o informativo "Jornalda Ciência".
Melo afirmava no texto que as probabilidades de um eventodesses seriam "minúsculas", mas que, na escala geológica de tempo(milhões de anos), até as coisas mais improváveis acabam acontecendo. Lembrouque a vila de São Vicente, no litoral paulista, foi assolada em 1542, poucoapós sua fundação, por ondas que se supõe tenham alcançado 8 m de altura eavançado 150 m terra adentro.


Um dos poucos cientistas interessados em tsunamis no Brasil é o geofísico peruano Jesús Berrocal, 66, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP. Ele está preparando para as usinas nucleares de Angra dos Reis (RJ) um estudo sobre o risco de tsunamis na costa leste do Brasil e agora foi convidado a apressá-lo.


Além disso, vai participar em Portugal de um evento em memória dos 250 anos do terremoto de 1755 em Lisboa, em que a maioria das mortes teria sido causada pela onda gigante que se seguiu -o único grande exemplo de tsunami no Atlântico. Segundo Berrocal, o risco de uma tsunami no Brasil "é muito pequeno, mas não é zero".
Acontece que terremotos no fundo do mar não são a única razão para o surgimento de um tsunami. Quedas de meteoros e erupções vulcânicas também podem gerar ondas gigantes. Nesses casos, a força do tsunami depende do tamanho do material que é arremessado ao mar. Se você acha que escapamos mais uma vez, engana-se. O pesquisador Steven Ward, da Universidade da Califórnia, é autor de um estudo sobre o impacto que uma erupção do vulcão Cumbre Vieja poderia causar nas Américas. O vulcão está localizado na ilha La Palma, no arquipélago das Ilhas Canárias, perto da costa africana.


De acordo com Ward, uma próxima erupção pode fazer parte dailha deslizar e cair no mar. Essa queda produziria uma energia tão grande que,em poucas horas, ondas gigantescas se formariam e destruiriam várias ilhas do Caribe, alguns estados americanos e o Norte e Nordeste brasileiros. “Ninguém sabe ao certo quando o Cumbre Vieja pode entrar em erupção”, diz o pesquisador americano. “Ele entrou em colapso há 550 mil anos.


Desde então, reconstruiu-se e pode estar voltando novamente ao fim de seu ciclo.” Como o Brasil não tem sistema de alarme de tsunami,moradores e turistas seriam pegos de surpresa, repetindo as cenas trágicas queaconteceram no último ano na Ásia. Nem tão fantástico. O geofísico Steven Ward acredita que um tsunami pode,sim,chegar ao Brasil


1. Pontapé inicial
Uma erupção do vulcão Cumbre Vieja, na ilha La Palma,jogaria no mar um pedaço de terra com 500 km3.
A queda provocaria a formação deondas gigantes


2. Comprida para danar
O intervalo entre uma onda e outra seria de apenas 10minutos. Logo que começassem a se formar, cada uma delas teria 120 quilômetrosde comprimento


3. Primeiro alvo
Em apenas 1 hora, as ondas chegariam a uma velocidade de 720km/h e atingiriam a costa do Marrocos com elevações de 100 metros


4. Reta final
Enquanto viajam pelo mar, as ondas perdem velocidade e ficammenores em comprimento. Já a altura cresce à medida que elas se aproximam dacosta
Nossos cartões-postais seriam bem diferentes


A. Belém - Embaixo d’água
As ondas seriam fatais para cidades baixas, como a capitaldo Pará. “A parte mais alta de Belém tem só 30 metros de altura. O famosoMercado Ver-O-Peso, por exemplo, ficaria encoberto por água”, diz José GeraldoAlves, do centro de geociências da Universidade Federal do Pará


B. Jericoacoara - Adeus às dunas
As ondas arrastariam estruturas sem raízes fixas, comobancos de areia. Uma energia tão grande quanto a de um tsunami faria em minutoso trabalho de anos do vento e é bem possível que as dunas fossem varridas domapa


C. Fernando de Noronha - Matança animal
A vida marinha no arquipélago, atingido em cheio, seriamuito afetada. O impacto da água poderia destruir os corais e, com isso,modificar todo o ecossistema. Dezenas de espécies de animais poderiam morrer.Entre eles, muitos golfinhos, símbolos do local


D. Porto de Cabedelo, Hotel Tambaú e Estação Ciência
Os primeiros lugares que registraria o impacto devastador daonda gigante, seria as construções do Porto de Cabedelo, Moinho Dias Branco, HotelTambaú e Estação Ciência, Cultura e Artes.
Sem Disney World
O Brasil não será a única vítima das ondas gigantes nasAméricas. O tsunami também pode levar à destruição das ilhas caribenhas e dealguns estados americanos, como a Geórgia e a Flórida, que serão atingidos novehoras após o início do tsunami. Destruição nacional. As ondas que atingiriam o Norte e o Nordeste teriam 20metros de altura e 6 quilômetros de comprimento. “Elas levarão tudo o queestiver perto da costa. Em locais onde a topografia é baixa, podem alcançar até10 quilômetros território adentro”, diz Steven Ward

Se fosse com islâmicos? ou Evangélicos?

Durante o enterro, fiéis levam a foto do Padre Taher Saadallah Boutros, martirizado durante a missa do domingo 31 de outubro de 2010 junto com dezenas de católicos. (Foto Ahmad Al-Rubaye/AFP)
Luiz S. Solimeo

Imagine uma tarde de sexta-feira em Detroit, com uma mesquita cheia de seguidores de Maomé, reunidos para rezar. De repente, vários terroristas “cristãos” armados invadem o local, matam o imã e fazem reféns os presentes. Quando começam a perder o tiroteio que se seguiu com a polícia e militares que acorreram ao local, eles explodem seus cinturões-bomba. O resultado é de 58 mortos e 75 gravemente feridos ou mutilados.

Qual seria a reação da assim chamada opinião pública mundial, ou melhor, da mídia liberal, “celebridades” e líderes políticos? Haveria um coro ensurdecedor contra esse grande ato de crueldade e infâmia: Como alguém pode atacar pessoas pacíficas, no próprio ato de orar?

Então, por que o espetáculo do sangrento ataque de Al-Qaeda à catedral siríaca católica de Nossa Senhora da Salvação, em Bagdá (que deixou mais de cinquenta mortos e quase uma centena mutilados) não provoca o mesmo alvoroço e indignação? As notícias, análises e comentários de jornalistas, “celebridades” e funcionários governamentais foram discretos e comedidos.